Líder de cidade ucraniana ocupada pelos russos é morto por carro-bomba, diz mídia russa

Vladimir Rogov disse em seu canal Telegram que o suposto assassino foi morto em um tiroteio

Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

O administrador, nomeado pela Rússia, de uma pequena cidade no leste ocupado pelos russos da região de Kharkiv, na Ucrânia, foi morto por um carro-bomba, o que foi supostamente obra de sabotadores ucranianos, disseram as autoridades de ocupação regional, segundo à agência de notícias russa TASS.


A administração civil-militar disse que Yevgeny Yunakov, administrador-chefe de Velikyi Burluk, foi morto por um grupo de sabotagem e reconhecimento ucraniano, segundo a TASS.


Embora a Rússia tenha dito explicitamente que deseja remover as províncias do leste ucraniano de Luhansk e Donetsk do controle de Kiev, não mostra sinais de querer abrir mão de outros territórios que conquistou desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.


Ao lado de partes da região de Kharkiv, no leste, as forças russas também capturaram faixas das províncias ucranianas de Kherson e Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia.


Também na segunda-feira, as autoridades de ocupação em Zaporizhzhia informaram que Andrei Siguta, o chefe do distrito de Melitopol, uma das primeiras cidades a cair nas mãos das forças russas, havia escapado de um atentado contra sua vida por um sabotador atirando em sua casa.


Vladimir Rogov, um membro sênior da administração civil-militar indicada pela Rússia da província de Zaporizhzhia, disse em seu canal Telegram que o suposto assassino foi morto em um tiroteio.


Em 24 de junho, um alto funcionário da administração regional de Kherson, instalada na Rússia, foi morto por uma bomba, de acordo com o vice-chefe do governo.


No dia seguinte, o chefe da inteligência militar ucraniana se recusou a comentar os esforços de resistência partidária nos territórios ocupados, mas disse à Reuters que "aquelas pessoas que traíram a Ucrânia e todos aqueles miseráveis ​​que vieram aqui para destruir nosso país serão destruídos".


A Rússia chama a invasão de "operação militar especial" e diz que teve que agir para proteger os falantes de russo da Ucrânia da perseguição e neutralizar uma ameaça apoiada pelo Ocidente à segurança da Rússia.


Kiev e o Ocidente dizem que esses são pretextos infundados para uma guerra de conquista imperial.


Fonte: CNN Brasil